Pesquisa Notícias:
   
 
INSTITUCIONAL
Sobre a Agitra
Diretoria
Estatuto Social
 
SERVIÇOS
Verbo
Convênios
Turismo
WikiTrabalho
Pesquisa Conteúdo
Fale Conosco
Acesso Restrito
 
DIÁLOGOS COM A AUDITORIA DO TRABALHO

Segurança e as Novas Tecnologias na Construção Civil

Higiene Ocupacional: Quebrando Paradigmas

Aprende a olhar sem distinção todos os seres, vendo o Ser uno em todos.
Srimad Bhagavatam
17/03/2023

Multinacional é investigada no caso de trabalho análogo à escravidão em Uruguaiana

Basf diz que contrata as fazendas onde foi realizado resgate de trabalhadores para produção de sementes de arroz e que lamenta o ocorrido

VITOR ROSA

A Basf, multinacional do setor de grãos, está sendo investigada no caso dos 85 trabalhadores resgatados em condições semelhantes à escravidão em lavouras de arroz de Uruguaiana, na Fronteira Oeste. O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) não vinham divulgando o nome da empresa para não atrapalhar a apuração, mas a reportagem da RBS TV confirmou a informação com fontes que acompanham a ocorrência.

A Basf disse, em nota, que contrata as fazendas São Joaquim e Santa Adelaide a produção de sementes de arroz. Foi nessas duas propriedades que ocorreu o resgate dos trabalhadores

No texto, a multinacional afirma que tomou conhecimento do caso e que "lamenta profundamente o ocorrido com os trabalhadores". Informou, também, que "decidiu, de maneira pró-ativa, procurar as autoridades para contribuir com a resolução do caso". Por fim, a empresa diz que "segue exigências de contratação de fornecedores e subcontratados e que condena as práticas que desrespeitam os direitos humanos".

Nesta quinta-feira, as duas estâncias também falaram sobre o caso e disseram que não mantinham qualquer vínculo com os trabalhadores. A Agropecuária Santa Adelaide divulgou nota dizendo que os trabalhadores eram ligados a uma empresa terceirizada, que foi contratada para fazer a limpeza da lavoura de arroz. A estância São Joaquim afirmou que arrenda (aluga) a lavoura para um terceiro e que não tem o "gerenciamento do pessoal".

Leia a nota da Basf na íntegra

"A Basf está comprometida com o desenvolvimento sustentável ao longo da sua cadeia de valor, que tem como premissa o respeito e a proteção às pessoas, bem como a transparência na sua relação com a sociedade. A companhia condena veementemente práticas que desrespeitem os direitos humanos.

A empresa tomou conhecimento sobre o caso envolvendo as Fazendas São Joaquim e Santa Adelaide em Uruguaiana-RS e lamenta profundamente o ocorrido com os trabalhadores. A Basf informa que tem contrato com estas fazendas para a produção de sementes de arroz.

A empresa decidiu de maneira proativa procurar as autoridades para contribuir com a resolução do caso.

A Basf segue exigências de contratação de fornecedores e subcontratados que incluem, entre outras medidas, que as empresas contratadas estejam de acordo com a lei trabalhista e sejam rigorosas no respeito aos direitos humanos.

A empresa não medirá esforços para solucionar a situação, contribuir com as autoridades e atuar para assegurar condições adequadas de trabalho, segurança e bem-estar de trabalhadores terceirizados e subcontratados por todos seus prestadores de serviços.

A companhia atua no Brasil há mais de 110 anos e investe em inovação para o desenvolvimento das melhores práticas para a agricultura, meio ambiente e a sociedade. A Basf reitera o seu compromisso com a valorização, o respeito e a proteção às pessoas em sua cadeia produtiva."

Fonte: GZH
 
+ Clipagem

+ Notícia

 
AGITRA - Associação Gaúcha dos Auditores Fiscais do Trabalho
home | Fale Conosco | localização | convênios
Av. Mauá, 887, 6ºandar, Centro, Porto Alegre / RS - CEP: 90.010-110
Fones: (51) 3226-9733 ou 3227-1057 - E-mail: agitra@agitra.org.br