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Higiene Ocupacional: Quebrando Paradigmas

Tente viver com a parte de sua alma que compreende a eternidade, que não tem medo da morte e esta parte da sua alma é amor.
Leon Tolstoi
13/01/2023

O papel da mídia na construção da barbárie

Para não esquecer: a velha mídia, que hoje denuncia corretamente o terror bolsonarista, teve papel central em transformar o “capitão” num político aceitável – e normalizar rupturas institucionais. A escolha não era tão difícil assim…

OUTRASPALAVRAS

CRISE BRASILEIRA

Por Maurício Abdalla

Não podemos esquecer que todo o terror político que hoje vivemos começou quando as empresas de mídia, deliberadamente e no cumprimento de sua parte na construção do golpe suave de 2016, criminalizaram uma agremiação política e as bandeiras a ela vinculadas. Transformaram Lula, um líder político histórico, em um criminoso.

Depois, para evitar o retorno do PT em 2018, essas mesmas empresas trataram o crime verdadeiro (as milícias e o fascismo latente) como política, e transformaram um criminoso histórico, Jair Bolsonaro, em político, forjando uma falsa simetria entre os projetos que disputavam as eleições.

O desastre republicano que hoje presenciamos foi resultado desse trabalho na cabeça de um povo despolitizado, acostumado a torcida de futebol, Big Brother, novelas, discussão de botequim e barracos em condomínios ou na vizinhança. Essa ação acabou por transformá-los em agentes políticos.

Não foi Bolsonaro quem primeiro mobilizou essa turba ensandecida. Foi ela, hipnotizada primeiro pelas empresas de comunicação convencionais, que o escolheu como totem. Só posteriormente, já reunida em torno de um líder forjado, que ela foi sequestrada pelos grupos de WhatsApp e o gabinete do ódio.

Os jornalistas são apenas trabalhadores das empresas de comunicação, mas muitos deles fizeram esse trabalho sujo com muita convicção. Espero que agora reconheçam a grandeza de Lula como estadista e ajam como imprensa e não como agentes políticos ou meros puxa-sacos que fazem discurso para agradar patrão.

É hora da mídia reparar o erro catastrófico de ter contribuído para transformar um político em criminoso e um criminoso em político.

MAURÍCIO ABDALLA

Filósofo e doutor em Educação, professor do departamento de filosofia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Também é membro da Rede Nacional de Assessores do Centro de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP/CNBB) e do Projeto Novos Paradigmas de Desenvolvimento (ABONG/ISER Assessoria).

 
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