No encontro, Lula se comprometeu a gerar empregos e atrair investimentos. Conselho de Participação Social foi instalado por Gleisi Hoffmann com representantes de diversos movimentos
“A minha obsessão é gerar empregos neste país”, disse o presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva no seu discurso de posse em 2003. Com espírito similar, em reunião com representantes das centrais sindicais nacionais nesta quinta (1), em Brasília (DF), o ex-metalúrgico afirmou que a tarefa de reconstrução do país é muito grande e prometeu dedicação para gerar empregos e atrair investimentos.
“Eu quero dedicar o meu tempo em como é que nós vamos fazer para recuperar esse país, para gerar empregos, para atrair investimento estrangeiro para cá, sobretudo investimento direto para que a gente possa fazer uma nova regulação no mundo do trabalho, sem querer voltar ao passado”, disse o presidente eleito. “Nossa tarefa é muito grande e nós vamos ter que trabalhar com muita seriedade”, completou.
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Conclat 2022
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sergio Nobre, disse que “o presidente deixa claro que vai governar com e para todos os trabalhadores e trabalhadoras, para tirar o país da pobreza, do mapa da fome, do atraso, do obscurantismo em que a nação foi mergulhada pelo governo criminoso de Bolsonaro”. Nobre ainda informou que os representantes sindicais apresentaram a Lula as pautas prioritárias do documento aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat 2022), realizada em abril deste ano pelas centrais. O documento aprovado na Conclat 2022 tem, no total, 63 reivindicações e propostas divididas em quatro eixos: Prioridades; Desenvolvimento Sustentável com Geração e Emprego e Renda; Trabalho Emprego e Renda e Estado; e Políticas Públicas.
No encontro estavam os presidentes da Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Pública, Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, Conlutas, Intersindical Instrumento de Luta. Além das centrais, participaram também representantes de sindicatos e federações de trabalhadores, em um total de 22 entidades de diversos ramos. Lula agradeceu o apoio dos sindicalistas nas eleições e disse que recriará a mesa de negociação de trabalho, bem como conselhos de participação social, além de trabalhar junto ao Congresso para a aprovação de artigo na legislação sobre o financiamento dos sindicatos, sem retorno do imposto sindical.