O próximo Congresso Nacional terá a marca do bolsonarismo, com a eleição de colaboradores diretos do presidente. Quatro ex-ministros alinhados com Bolsonaro ganharam vagas no Senado: Damares Alves (Republicanos-DF), Marcos Pontes (PL-SP), Tereza Cristina (PP-MS) e Rogério Marinho (PL-RN). O ex-vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos) também se elegeu senador, pelo Rio Grande do Sul. O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL), que se demitiu sob suspeitas de favorecer madeireiros ilegais, foi o quarto deputado mais votado de São Paulo. Já o general da reserva Eduardo Pazuello (PL), em cuja caótica gestão no Ministério da Saúde centenas de milhares de brasileiros morreram de covid-19, foi o segundo mais votado do Rio. E até o ex-aliado-tornado-desafeto Sérgio Moro (União Brasil) se elegeu senador no Paraná. (Globo)
Com esses resultados, o PL de Bolsonaro terá a maior bancada do Senado, com 14 das 41 cadeiras, mas pode perder a primazia se o PP e o União Brasil levarem adiante os planos de fusão. A nova legenda teria 16 senadores. (Estadão)