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09/05/2022

Mais numerosas, classes D e E veem país sem diálogo e politicamente dividido

Pesquisa mostra que camadas mais populares estão longe da direita, esquerda e do centro

Aline Ribeiro

SÃO PAULO — As classes D e E se tornaram mais numerosas na última década e já ultrapassam a soma dos outros estratos sociais brasileiros (A, B e C). Pelo volume, o voto desse eleitorado de baixo poder aquisitivo tem potencial para decidir as eleições presidenciais de outubro. Quando o assunto é política, brasileiros com renda per capita de até R$ 520 consideram que a sociedade continua bastante dividida. Avaliam que não há diálogo construtivo entre quem tem pensamentos divergentes e não se identificam por completo com um dos lados do debate, seja à direita, à esquerda ou ao centro. A chamada terceira via, que busca se consolidar no debate político, tampouco representa uma clara opção de voto para esse grupo.

Essas conclusões fazem parte de uma pesquisa inédita, feita pelo Instituto Locomotiva e obtida pelo GLOBO, com base em 1.315 entrevistas em 142 cidades distribuídas em todos os estados. Presidente da Locomotiva, Renato Meirelles diz que a queda contínua da renda definirá se essa será uma disputa “mais ideológica ou do arroz no prato”.

— Esta eleição será diferente da anterior, que foi antissistema — analisa Meirelles. — As classes mais populares foram ao paraíso e desceram de elevador ao inferno da carestia. O preço desse tombo pode ser cobrado nas urnas.

As classes D/E enxergam que a sociedade brasileira está polarizada: 77% disseram que o país está muito dividido politicamente. Os que dizem não se identificar com nenhum dos lados da política somaram 37%, enquanto 35% responderam concordar “um pouco” com um dos lados. Cerca de um terço (28%) diz que se identifica “fortemente” com um lado do debate público. Quase metade (44%) diz não ter posicionamento ideológico.

Por dentro das classes D/E

Pesquisa inédita do Instituto Locomotiva revela que mais pobres consideram a sociedade muito dividida em relação à política e que eles não se identificam por completo com um dos lados do debate

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Pragmatismo

Para essa camada da população, a pergunta a ser respondida nas urnas é direta: sua vida melhorou ou piorou? A dona de casa Cristiana Conceição de Lourdes, de 41 anos, não pretende dar seu voto a nenhum candidato. Moradora da comunidade Vila João, no Complexo da Maré, no Rio, vive com o marido, o único empregado, quatro filhos, a nora e um neto. Na casa de cinco cômodos, ainda “no grosso”, com chão de cimento, os oito se espremem “como dá”: as meninas na sala; os dois casais nos dois quartos.

A família sobrevive com o salário de porteiro do marido de Cristiana, de R$ 1.500, e com o Auxílio Brasil, de R$ 400, o antigo Bolsa Família, criado no governo do ex-presidente Lula, pré-candidato do PT à Presidência e líder nas pesquisas de intenção de voto. No começo da pandemia, Cristiana contraiu Covid-19 e, em decorrência dos gastos com remédios, viveu tempos de aperto financeiro. Por 20 dias, dependeu de doações e chegou a reduzir a comida que colocava na mesa para não faltar na refeição seguinte. Hoje, só comem carne no dia 30, data do pagamento. Nos demais, a proteína varia entre salsicha e ovo.

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Cristiana não sabe dizer quem é o pai dos programas de complemento de renda. Palpita que o Bolsa Família foi idealizado por Sérgio Cabral, ex-governador do Rio. Sobre o Auxílio Brasil, diz que nem que fosse de R$ 1.600 daria seu voto para reeleger o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

— Prefiro votar nulo, para ficar com a consciência tranquila. Quando passa a eleição, os políticos acabam com a gente mesmo… — afirma. — O auxílio pode até fazer diferença, mas precisamos de estudo, saúde e emprego. O auxílio o governante pode dar e depois tirar. O restante não.

Fonte: O Globo
 
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